APRENDER A APRENDER, UMA VIAGEM FASCINANTE

Um menino faz um ponto ou uma linha.O adulto procura logo o significado.
As coisas têm que ser compreendidas, catalogadas e classificadas.
Esta é a forma de ver do adulto; tudo é lógico e coberto de significação.
A criança, não pensa assim, vê as cores e quer deixa-las em movimento.
Por isto,risca, mistura e não se preocupa com resultado.
Inteligente e intuitiva, sabe que o resultado está na soma das experiências.
O resultado não é visível em cada experiência.

A criança sabe viver.
Sabe, que aprende ao vivenciar, e que a melhor aprendizagem é aprender a aprender.

Nada mais triste, do que aqueles jovens ou crianças, muito marrões.
Pessoas cinzentas, meros repetidores.
Memorizam o conhecimento e não pensam sobre ele. Por isto não sabem o que
fazer ou, como transformar o conhecimento que já possuem.
Para mim, a maior prova disto, está no número significativo de jovens récem-
licenciados sem emprego. Jovens que passam os dias no computador a jogar, e que completamente
apáticos não sabem o que fazer com toda a informação que receberam nos seus cursos.
Por mais que se fale em crise, há uma crise anterior aos problemas económicos.

Os cursos universitários muitas vezes, preparam uma pessoa, para ser professor universitário!
Acredito, que se nas Universidades, existissem momentos para colocar o conhecimento em
acção, a capacidade de transformar o conhecimento em outras iniciativas, seria aprendida
com menos dor.

Mas, fica a reflexão: porque ainda insistimos que a educação é a transmissão de conhecimentos, se já sabemos, que
mais importante do que ter conhecimentos, é a capacidade criativa em transformar o pensamento em acção?

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