Os brinquedos foram feitos para serem descobertos com os olhos, com as mãos, com a boca, com o corpo

Os brinquedos servem apenas para uma função: fazer pensar.
Os cubos de madeira, servem para fazer construções e para aprender a coloca-los, uns dentro dos outros.
A plasticina, serve para pensar as formas e esculpir o mundo que vemos à nossa frente.
O tambor, serve para fazer sons e nos fazer pensar, que há sons muito baixos e muito altos,e que, os sons podem estar todos muito juntos ou muito afastados - basta para isto- tocarmos mais rápido ou lentamente.
Sendo assim, podemos afirmar que os brinquedos nos pertencem, assim como, nos pertence a habilidade de pensar.
Por isto, muitas vezes, as crianças “pensam com as mãos”, e no desejo de descobrir como é que o brinquedo funciona, destroem-no, num ato de investigação e descoberta.
Logo, os brinquedos, não são talismãs sagrados que devem ser reverenciados no altar.
São, na maior das verdades, objetos que podemos investir amor, carinho, dúvida, descoberta e até fúria e ansiedade.
Quando o brinquedo serve a esta função, então brincar passa a ser um verdadeiro exercício para a vida.

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